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Por que dizer sim aos orgânicos

Entenda as diferenças entre cinco alimentos convencionais e suas versões livres de química – com certeza, você vai querer mudar já a sua alimentação

Por Abril Branded Content
Atualizado em 14 dez 2016, 18h29 - Publicado em 9 dez 2016, 19h09
Além de livres de substâncias químicas, os orgânicos possuem mais sabor e nutrientes (/)
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Faz um tempo que os produtos orgânicos estão ganhando espaço nos mercados, nas feiras e no dia a dia de muita gente. Mas, afinal, o que os torna tão diferentes? É simples: “a maneira como são cultivados e processados”, explica a nutricionista Paula Castilho. São produtos de origem animal ou vegetal – como frutas, verduras, cereais, laticínios e carnes – obtidos sem o uso de substâncias químicas ou hormônios sintéticos.

As vantagens para a saúde são muitas. Optar por esse tipo de alimento significa, entre outras coisas, deixar de ingerir resíduos de pesticidas. “Muitos estudos relacionam o consumo de agrotóxicos e outros aditivos com diversos tipos de doenças, como câncer, Parkinson, alergias, esterilidade em adultos, doenças neurológicas e respiratórias”, aponta Paula. Além disso, as versões orgânicas possuem muito mais sabor e nutrientes. E ainda são antioxidantes, ou seja, têm o poder de retardar o envelhecimento das células do corpo.

Para que você entenda melhor, comparamos cinco alimentos e bebidas produzidos da forma convencional com as suas versões orgânicas. É tanta diferença que, se você optar pela troca, certamente sentirá a mudança na sua saúde em pouco tempo.

COMUNS x ORGÂNICOS

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Consumir um ovo cozido por dia ajuda a reduzir a fadiga muscular e a ansiedade ()

Ovos
As galinhas que produzem os ovos orgânicos não ficam confinadas, ao contrário, são criadas livremente e ingerem alimentos sem agrotóxicos ou fertilizantes. Também não recebem hormônios para crescer mais e rapidamente. Dessa forma, é fácil imaginar como nascem os ovos: naturais, ricos em ácido fólico, ferro, zinco, fósforo e com até quatro vezes mais vitamina A do que os das granjas industriais.

Por que colocar no cardápio – Na albumina, proteína presente na clara, há grande quantidade de leucina, um aminoácido que, segundo Paula Castilho, evita a perda de massa magra, auxilia na manutenção da força muscular e contribui para a formação da musculatura.

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Os vegetais são ricos em fibras e ainda ajudam a prevenir a hipertensão ()

Vegetais
“Estudos têm demonstrado que os resíduos de agrotóxicos e fertilizantes que permanecem nos alimentos podem provocar reações alérgicas, respiratórias, distúrbios hormonais, problemas neurológicos e até câncer”, relata a nutricionista. Já nos orgânicos, o cultivo é livre de qualquer substância química, dando lugar a adubos e pesticidas naturais. O resultado: vegetais puros, com sabor e aroma mais intensos, além de maior valor nutricional.

Por que colocar no cardápio – Frutas, verduras e legumes são ótimos aliados quando o assunto é bem-estar e dieta balanceada. O ideal é consumir até três frutas diferentes ao dia e 400 gramas de verduras e legumes.

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O energético aumenta a concentração, o bem-estar e o desempenho físico. Evite apenas consumir perto da hora de dormir ()
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Energéticos
Os energéticos comuns têm em sua fórmula substâncias como taurina, creatina, gluconolactona e inositol, que, combinadas e consumidas em excesso, podem causar náuseas, taquicardia, tremores, insônia e até zumbidos. Além disso, possuem sódio, corantes e conservantes, que também são nocivos à saúde. Mas já existe uma versão natural, vegana e orgânica de energético – com ingredientes sem nenhuma química ou sementes transgênicas – para quem procura mais pique e concentração. O Organique é 100% orgânico, feito apenas com estimulantes naturais: açaí, guaraná e mate. Bom para a saúde física e mental.

Por que colocar no cardápio – O primeiro energético saudável do Brasil tem certificações internacionais de origem orgânica. Além de revigorante, oferece uma série de vitaminas e minerais e ainda é rico em antioxidantes, que retardam o envelhecimento das células.

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O leite tem vitamina A, importante para o desenvolvimento dos ossos, e vitamina E, que previne doenças cardiovasculares ()

Leite
Os animais da indústria leiteira convencional são criados com antibióticos, ureia, hormônios e outros aditivos – para que produzam mais leite em menos tempo. Por isso, quando chega ao consumidor, o leite pode conter essas substâncias. Na produção orgânica, a bebida é bem diferente: não contém nenhum resíduo químico. “E as vacas são criadas em pastagens saudáveis, livres de fertilizante ou agrotóxico”, acrescenta a nutricionista Paula Castilho. O produto final tem mais ômega 3, essencial para o crescimento saudável. E mais: “O leite orgânico tem de duas a três vezes mais antioxidantes como a luteína e zeaxantina, importantes para a saúde dos olhos”, explica.

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Por que colocar no cardápio – O ômega 3 não é produzido pelo corpo, por isso ingerir leite todo dia ajuda a reduzir a incidência de doenças cardíacas, inflamações e artrite.

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Procure intercalar a carne vermelha – mais rica em gordura – com o consumo de frango e peixe ()

Carne
Em produções de larga escala, os animais são alimentados com produtos que contêm adubos químicos e agrotóxicos e criados com hormônios e antibióticos. “A probabilidade de nos tornarmos resistentes à ação desses medicamentos sobe. Nas versões orgânicas, há poucos resíduos desses remédios, porque os bichos, em geral, são tratados com fitoterapia e homeopatia”, conta Paula. No sistema produtivo orgânico, que conta com auditoria e certificação, a carne é produzida e processada da maneira mais natural possível, isenta de qualquer resíduo químico.

Por que colocar no cardápio – As carnes são ótimas fontes de ferro, vitaminas e proteínas. O ideal é consumir até 100 gramas por dia.

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Faz bem para você, faz bem para todos

Não é só seu corpo que se beneficia com os produtos orgânicos. O meio ambiente e os trabalhadores envolvidos no cultivo também. Isso porque, para ser orgânica, a produção precisa contemplar diversos aspectos.
“Os produtos devem ser cultivados em ambientes que considerem a sustentabilidade social, ambiental e econômica e valorize a cultura das comunidades rurais. A certificação exige a proteção de nascentes e o manejo correto de resíduos, proíbe a utilização de fogo nas pastagens e a contaminação do solo e dos recursos hídricos, incentiva a preservação da diversidade biológica do ecossistema, além de respeitar os direitos dos trabalhadores envolvidos”, conta Paula.

 

 

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