Clique e Assine VEJA SAÚDE por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Fraudes em marcas de azeite extravirgem são detectadas pela PROTESTE

Novo teste indica que cinco empresas vendem produtos impróprios para consumo humano. Veja quais marcas foram bem e quais foram mal na avaliação

Por Da Redação
5 dez 2019, 12h46
azeite fraudado proteste
A PROTESTE submeteu 49 produtos a testes laboratoriais e sensoriais. (Foto: Bruno Marçal/SAÚDE é Vital)
Continua após publicidade

A PROTESTE realizou um novo estudo para medir a qualidade de 49 lotes de marcas de azeite extravirgem disponíveis no mercado. Com base no experimento, essa associação de defesa do consumidor encontrou indícios de fraude em cinco produtos, além de irregularidades menores em outros 13.

Segundo a entidade, foram escolhidas as marcas com maior representatividade e outras sugeridas por consumidores e associados. “Adquirimos os produtos anonimamente nos mercados da mesma maneira que um consumidor realiza, garantindo assim independência nos resultados”, afirmou a PROTESTE, em comunicado no site.

Todas as garrafas foram levadas para laboratórios credenciados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pelo Conselho Oleícola Internacional (COI). Esses testes incluíram análises de rotulagem, acidez, qualidade, conservação e parâmetros que indicam fraude.

Como se não bastasse, os lotes passaram por uma avaliação sensorial, conduzida por provadores treinados. Esses profissionais se concentram principalmente no sabor e no cheiro do produto.

Os resultados da avaliação da PROTESTE com azeite extravirgem

Cinco marcas apresentaram graves problemas de qualidade: Barcelona, Casa Medeiros, Oliveiras do Conde, Quinta D’Ouro e Quinta Lusitana. Isso significa que elas misturaram o azeite extravirgem com outros óleos, o que é considerado uma fraude.

Continua após a publicidade

A essa mistura se dá o nome de azeite lampante, um produto com cheiro forte e acidez elevada — e que só deve ser usado para fins industriais por carregar defeitos ligados à conservação.  A PROTESTE já ingressou com ações judiciais contra essas empresas para retirar os lotes examinados do mercado.

Tem mais: a pesquisa identificou que 13 azeites anunciados como “extravirgem” na verdade seriam do tipo “virgem”. São eles: Ybarra, Vila Flor, Terra Delyssa, Cardeal, Serrata, Báltico, Prezunic, Fior D’Olio Italia, Quinta do Lagar, Mondegão, Master Chef, Beira Alta e Maria Azeite.

Esses itens foram aprovados na análise laboratorial, porém pecaram nos testes sensoriais. Cabe destacar que, assim como o extravirgem, o azeite virgem só é feito com o óleo da azeitona. Contudo, ele passa por menos etapas de refinamento. Conclusão: é mais ácido. A recomendação dos nutricionistas é investir na versão extravirgem.

Com base nessa investigação, a PROTESTE fez um ranking de qualidade dos azeites. O vencedor foi o Parus Azeite de Oliva Extravirgem. Confira a classificação geral clicando aqui.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 14,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.