Só uma latinha de aproximadamente 400 mililitros já é capaz de alterar a pressão arterial e elevar o risco cardíaco, segundo um estudo conduzido na Clínica Mayo, nos Estados Unidos, com 25 jovens saudáveis. No trabalho, os voluntários que tomaram o energético viram a pressão sistólica (o primeiro valor de medida) subir 6%, enquanto a elevação entre aqueles que ingeriram uma bebida placebo — de gosto parecido, mas sem substâncias estimulantes como cafeína – foi de 3%.
“Se o consumo for frequente, pode ocorrer um aumento permanente da pressão“, alerta o cardiologista Fernando Augusto Alves da Costa, do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. Melhor pegar leve mesmo.
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Perigo em dose dupla
Muita gente mistura energéticos com bebidas alcoólicas, combinação ainda mais perigosa. “Esse hábito contribui para danos cardíacos, principalmente em indivíduos mais suscetíveis”, diz Alves da Costa.