Clique e Assine VEJA SAÚDE por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Consumo e inovação: tendência de redução de glúten chega até à cervejinha

De olho nas novas tendências de consumo e nutrição, marcas tradicionais como Stella Artois ganham uma versão sem glúten

Por Abril Branded Content
Atualizado em 29 Maio 2024, 14h31 - Publicado em 29 out 2021, 17h21
Taça com bebida Stella Artois
 (Stella Artois/Divulgação)
Continua após publicidade

Os brasileiros estão mais cuidadosos e procurando alternativas para a sua alimentação. Pesquisa realizada no fim de 2020, com 1 000 entrevistados, pela consultoria RG Nutri em parceria com a Tech Fit, apontou que 78% dos participantes ficaram mais atentos à alimentação e à saúde durante a pandemia, e que 53% estavam buscando mais informações sobre a função dos alimentos.

O resultado tem sido escolhas mais conscientes diante das prateleiras dos supermercados. Só no ano passado, as vendas de produtos sem glúten, com menor teor de sódio e orgânicos aumentaram 3,5% quando comparadas a 2019, atingindo a marca de 100 bilhões de reais. Os dados são da Euromonitor Internacional.

A redução no consumo de glúten, especificamente, é uma das principais tendências observadas e, ao contrário do que se pode pensar, não é impulsionada apenas pelas pessoas diagnosticadas com doença celíaca, alergia ou intolerância. É o caso da produtora executiva de audiovisual Paula Pereira Ab, de 35 anos, que passou a incorporar produtos sem a proteína à dieta. “Apesar de seguir uma alimentação equilibrada, eu observava sinais de inchaço e uma sensação de estufamento. Ao me consultar com minha médica ayurvédica e também com minha nutricionista, ambas sugeriram reduzir o consumo de glúten, que pode ser inflamatório. Foi uma mudança de hábito que fez muita diferença para mim”, conta.

O glúten e seu processo digestivo

Formado pela combinação de dois grupos de proteínas – a gliadina e a glutenina – e encontrado principalmente em grãos de trigo, cevada, centeio e aveia, o glúten é o responsável pela elasticidade adequada das massas e permite a retenção de gases produzidos durante a fermentação, contribuindo para o crescimento de pães e bolos.

Continua após a publicidade

O glúten possui uma estrutura complexa, por isso sua digestão tende a ser mais trabalhosa. O processo começa no estômago e segue para o intestino delgado, onde a proteína é quebrada em pequenas partes e transformada em aminoácidos. Com isso, a substância pode ser absorvida e enviada para a corrente sanguínea até chegar às células. Lá, funcionará como fonte de energia ou substrato para a produção de novas proteínas.

“Seu consumo não causa problemas para a maioria das pessoas. Porém, para quem tem doença celíaca, enfermidade autoimune que acomete 1% da população mundial, o glúten desencadeia uma reação no sistema imunológico, que ataca as vilosidades do intestino e compromete a absorção de nutrientes. Isso causa um desequilíbrio no trânsito intestinal e no estado nutricional do indivíduo, provocando sintomas como diarreia, estufamento, constipação, náuseas e vômitos”, explica Anna Carolyna Goulart Vieira, nutricionista e especialista de H&W do centro de inovação e tecnologia da Ambev.

Além dos incômodos gastrointestinais, o glúten pode ocasionar irritação na pele e inchaço da boca e da garganta – tanto para os celíacos como para os alérgicos à proteína. Ainda há o grupo com sensibilidade não celíaca ao glúten (SNCG), com um amplo espectro de manifestações indesejáveis que surgem após o consumo da substância, porém sem identificação de mecanismos alérgicos e autoimunes envolvidos, como no caso relatado por Paula Pereira Ab.

Continua após a publicidade

O mito da balança

Apesar de o glúten estar presente em diversos alimentos ricos em carboidratos e com elevado índice glicêmico, como pizzas, salgadinhos e doces, o risco de obesidade está relacionado ao açúcar. Logo, não adianta eliminar a proteína da dieta e manter uma alimentação de alto valor energético.

“Em muitos casos, a redução do consumo de glúten vem atrelada a uma melhora na qualidade da alimentação. Outro ponto é que, ao consumi-lo de maneira moderada, diminuímos o risco de desenvolver uma hipersensibilidade à substância”, reforça a especialista.

Continua após a publicidade

Brinde sem glúten

Diversas marcas têm inovado para atender à crescente demanda dos consumidores por produtos sem a proteína. A Ambev, por exemplo, identificou ao longo dos últimos anos relatos de manifestações indesejáveis causadas pela ingestão do glúten e a crescente tendência de pessoas que têm buscado adotar – seja por orientações de profissionais da saúde ou por convicções pessoais – uma dieta sem essa substância ou com uma presença menor dela.

“Reunimos um time de mestres cervejeiros e profissionais de nutrição e inovação para criar uma versão de Stella Artois que pudesse ser considerada uma cerveja sem glúten, de acordo com normas e padrões nacionais e internacionais”, conta Mariana Porto, head de marketing da marca. “A cerveja é uma das bebidas mais populares do mundo e Stella Sem Glúten é uma opção que se encaixa no estilo e hábito de pessoas que querem ingerir menos glúten sem perder ou deixar de lado o sabor, especialmente nos momentos ao redor da mesa”, explica ela.

Continua após a publicidade

A Stella Artois Sem Glúten utiliza os mesmos ingredientes da sua cerveja tradicional – água, malte e lúpulo. Entretanto, tecnologias de ponta aplicadas no processo de produção possibilitam a quebra da proteína do glúten sem provocar alterações no sabor ou nas características do produto.

Para garantir sua segurança, a Stella Artois Sem Glúten conta com testes com certificação internacional, que são realizados em quatro etapas diferentes entre a produção e o envase. “Elas são feitas no tanque final, antes do envase, e, em seguida, no início, meio e final do processo de engarrafamento de cada lote. O produto finalizado é analisado em laboratórios externos certificados”, explica Anna Carolyna.

Dessa forma o teor de glúten da cerveja é inferior a 20 ppm (partes por milhão). Ainda assim, portadores da doença celíaca, alérgicos e intolerantes à proteína devem sempre consultar um médico para liberar o consumo da nova versão da marca.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 14,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.