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Comer azeite ajuda a prevenir Alzheimer?

Neurologista explica os efeitos desta gordura na saúde cerebral e na prevenção de doenças neurodegenerativas

Por Conrado Regis Borges, neurologista*
18 jul 2024, 08h45
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  • A relação entre o azeite de oliva e a prevenção do Alzheimer tem despertado interesse em pesquisadores e consumidores.

    Estudos em animais apontaram para a possibilidade de a suplementação com azeite de oliva ajudar a diminuir o risco da doença. Já em seres humanos, estudos ainda bastante limitados indicam que o consumo regular do produto pode melhorar funções cognitivas, como memória e atenção.

    Mas ainda não podemos afirmar com certeza que o azeite de oliva, como suplemento alimentar, previna a doença de Alzheimer. Até mesmo porque trata-se de uma condição complexa e multifatorial, cujo mecanismo de desenvolvimento ainda não é totalmente compreendido pela ciência.

    + Leia também: Comida para proteger o cérebro

    O que se sabe é que os polifenóis, compostos antioxidantes presentes no azeite, poderiam ser os responsáveis por esse suposto papel benéfico, por reduzir o estresse oxidativo e a inflamação no cérebro, fatores associados ao desenvolvimento de doenças neurodegenerativas.

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    Como consumir azeite pensando na saúde

    Por outro lado, diferente do uso isolado como suplemento, é importante destacar que há evidências robustas dos benefícios do azeite como parte de uma dieta completa que tem efeitos na prevenção da doença de Alzheimer.

    Cardápios ricos em azeite de oliva, frutas, legumes, nozes e peixes, têm sido associadas a um menor risco de Alzheimer e outras formas de demência. Esse padrão alimentar protege a função cognitiva graças à combinação de nutrientes anti-inflamatórios e antioxidantes.

    A quantidade diária sugerida é de uma a duas colheres de sopa de azeite. Esta quantidade é suficiente para obter as vantagens dos polifenóis sem exagerar na ingestão calórica.

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    Aqui estão algumas dicas práticas para que você possa incorporar o item na sua dieta de forma fácil e deliciosa:

    Embora o azeite tenha muitos benefícios, para que realmente proteja o cérebro, ele deve ser parte de uma dieta balanceada e de um estilo de vida com bons hábitos, como a prática de exercícios físicos. E sem exageros, pois o ingrediente é calórico. Moderação é chave para uma vida saudável!

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    *Conrado Regis Borges é médico neurologista

    (Este texto foi produzido em uma parceria exclusiva entre VEJA SAÚDE e Brazil Health)

    brazil-health

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