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Para que serve a colina? Conheça em detalhes esse nutriente

Essencial para o funcionamento do corpo, ela pode ser obtida facilmente através da dieta

Por Yasmmin Ferreira
4 jun 2024, 13h47
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Alimentos como ovos, peixes, carnes e oleaginosas, além de vegetais crucíferos, são boas fontes de colina (Freepik/Freepik)
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A colina é um nutriente essencial que desempenha várias funções importantes no corpo humano. Ele é frequentemente agrupado com as vitaminas do complexo B por ter propriedades semelhantes a elas, mas tecnicamente não é nem uma vitamina, nem um mineral.

Em uma pessoa saudável, a colina até é produzida em pequenas quantidades no fígado. Mas tal produção é insuficiente. A maior parte do nutriente deve, mesmo, ser obtida através da dieta.

Quais são os benefícios da colina para a saúde?

Uma das principais funções da colina é sua contribuição para a estrutura celular. Ela é necessária para a síntese de fosfolipídios, componentes essenciais das membranas celulares.

A colina também é vital para o funcionamento do sistema nervoso. Ela serve como precursora da acetilcolina, um neurotransmissor fundamental envolvido na memória, no controle muscular e em várias outras funções cerebrais.

O nutriente ainda auxilia na metabolização das gorduras, ajudando a reduzir o acúmulo de gordura no fígado. Isso é crucial para a manutenção de um fígado saudável e para a prevenção de doenças hepáticas.

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Ainda, a colina está envolvida no transporte de lipídios e na remoção de colesterol ruim.

Em quais alimentos encontramos colina?

As principais fontes de colina incluem carne, especialmente fígado, ovos (aposte em gemas!), peixes, nozes, sementes, grãos integrais e vegetais crucíferos, como brócolis e couve de bruxelas.

Uma ingestão adequada desses alimentos garante a  manutenção dos níveis necessários de colina no organismo. Já a carência do nutriente pode levar a vários problemas de saúde, incluindo condições hepáticas, disfunção muscular e distúrbios neurológicos.

Para adultos, a ingestão diária recomendada de colina varia de 425 a 550 mg por dia, dependendo do gênero e de outras condições específicas.

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O ideal é sempre obter o nutriente pela alimentação, já que não é difícil encontrá-lo, mas, caso haja deficiência, pode ser recomendada a suplementação, sempre sob orientação médica ou de nutricionista. Tal situação é mais comum durante a gravidez e lactação, ou em quadros de alcoolismo e desnutrição severa.

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