Clique e Assine VEJA SAÚDE por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Chocolate turbina seu cérebro e sua memória, diz estudo

Os flavonoides presentes no cacau, matéria-prima do doce, melhoraram aspectos cognitivos de participantes de uma pesquisa italiana

Por Guilherme Eler (da Superinteressante)
Atualizado em 22 ago 2019, 10h39 - Publicado em 12 jul 2017, 11h32
chocolate
O chocolate, com moderação, não é inimigo da saúde. Pelo contrário (Foto: Dercílio/SAÚDE é Vital)
Continua após publicidade

Ingrediente principal do chocolate, o cacau já mostrou sua importância na melhora do humor, ajudando a acalmar qualquer estressadinho. E um estudo recente desenvolvido por pesquisadores italianos revelou que seu consumo regular pode beneficiar também a memória recente e o processamento de informações visuais.

A pesquisa, publicada no periódico Frontiers in Nutrition, recorreu a trabalhos anteriores para relacionar o consumo a longo prazo de altas quantidades de flavonoides presentes no cacau a ganhos nas atividades cognitivas – que envolvem diferentes aspectos coordenados pelo cérebro, como a aquisição de memórias, atenção e raciocínio.

Sabe-se que os flavonoides, compostos orgânicos vegetais que obtemos com a alimentação, têm ação antioxidante e auxiliam na absorção de vitaminas. A ideia do estudo era identificar como o cérebro reagia algumas horas depois de seu consumo, e que melhoras apareceriam em um intervalo de tempo maior.

Nos estudos considerados pelos pesquisadores, os participantes foram divididos em grupos para consumir quantidades variáveis dessas substâncias, seja na forma de uma bebida sabor chocolate ou nas das tradicionais barras. Desde os que ingeriram poucas quantidades até os que tiveram de consumir grandes volumes, cada um teve de permanecer com a dieta achocolatada por um período de cinco dias a três meses.

Os benefícios variaram de acordo com o perfil das cobaias. Para os mais velhos, o consumo a longo prazo melhorou a atenção, raciocínio, memória de curto prazo e dicção. Os resultados foram mais significativos para idosos que já tinham prejuízos cognitivos ou que já começavam a apresentar perda de memória.

Continua após a publicidade

No entanto, mesmo no caso de adultos saudáveis, as funções cognitivas foram impactadas positivamente – fazendo diferença, sobretudo, para as mulheres. Segundo mostra o estudo, os flavonoides presentes no cacau ajudaram a minimizar os efeitos que a falta de sono podem ter no cérebro delas. Passar a noite em claro e funcionar normalmente no dia seguinte, assim, era uma tarefa menos complicada para as mulheres – graças aos benditos efeitos conseguidos com o consumo do doce.

Segundo Valentina Socci e Michele Ferrara, pesquisadoras responsáveis pelo estudo, “os flavonoides do cacau trazem benefícios para a saúde do coração e podem aumentar a quantidade de sangue presente no giro denteado, uma área específica do hipocampo. Essa estrutura cerebral é particularmente afetada pelo envelhecimento, e uma potencial fonte para a perda de memória em humanos”, declararam, em um comunicado. Ou seja: não há nada de errado em se permitir um pouco de chocolate – sobretudo o amargo, 70% cacau, que é mais rico em flavonoides. Seu cérebro agradece.

Esta matéria foi publicada originalmente na Superinteressante.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 14,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.