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5 dicas para sua garrafa d’água não ficar cheia de bactérias

Sabe o recipiente que muita gente leva por aí para matar a sede? Se alguns cuidados não forem tomados, ele pode virar um prato cheio para os micróbios

Por Thais Szegö
Atualizado em 13 set 2017, 17h24 - Publicado em 18 fev 2017, 10h07
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  • O alerta soou com uma investigação do instituto americano Treadmillreviews.net, especializado em dados sobre esteiras ergométricas, que analisou a presença de bactérias em garrafas usadas por 12 praticantes de atividade física durante uma semana sem passar por lavagem.

    O resultado foi assustador: em alguns casos foram encontrados mais germes do que em vasilhas para alimentar cachorros! A primeira colocada no ranking da contaminação foi a garrafinha conhecida como slide top, aquela em que a tampa precisa ser deslizada para que o usuário tenha acesso ao líquido. Logo depois ficaram as do tipo squeeze (que esguicham a água direto na boca), seguidas pelos modelos com tampa de atarraxar.

    Na avaliação, os recipientes que têm um canudo embutido interno foram os que apresentaram o menor número de bactérias. Segundo os autores do inquérito, isso acontece porque as gotas ficam acumuladas na base do canudo, em vez de se concentrarem na superfície exposta, local mais atraente para os micróbios se instalarem.

    As constatações do pequeno experimento não são motivo para jogar o recipiente no lixo. “A maior parte desses micro-organismos vem da nossa boca e normalmente não provoca doenças”, esclarece o clínico e infectologista Paulo Olzon, da Universidade Federal de São Paulo. Os achados reforçam, porém, a importância de higienizar (ou trocar) o acessório pensando em alguns contextos.

    “Embora a presença desses agentes não ofereça riscos por si só, fatores como feridas na boca ou imunidade debilitada facilitam sua chegada à corrente sanguínea, o que pode desencadear mal-estar, diarreia…”, observa a infectologista Raquel Muarrek, do Hospital São Luiz Morumbi, na capital paulista.

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    Lavar o acessório com água e detergente com regularidade é suficiente para barrar ameaças do tipo. “Muita gente negligencia esse hábito pelo fato de a garrafa ser de uso particular”, conta o biomédico Roberto Figueiredo, conhecido como Dr. Bactéria. Não caia nessa e respeite alguns cuidados (veja os conselhos logo abaixo). Assim sua garrafinha não há de virar um ninho de germes.

    Um miniguia para comprar e conservar a garrafinha

    1. Melhor escolha

    Prefira as que têm canudo interno e formato mais fácil de ser higienizado. Optar pelo inox é uma boa, pois ele dificulta a instalação das bactérias.

    2. Se for de plástico

    Fuja de embalagens com símbolo de reciclagem com números 3 ou 7. Eles indicam presença de bisfenol A. Evite usar a mesma garrafa de água mineral todo dia.

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    3. Quando trocar

    Apesar de não haver prazo certo para isso, é prudente substituir a garrafa se houver ranhuras e desbotamento da cor, sinais de que já está velha demais.

    4. Higienização

    Lave toda vez que ela for usada, dando atenção aos locais de difícil acesso, como a rosca da tampa e as bordas do canudo. Uma escova de mamadeira ajuda.

    5. Transporte

    Proteja o biquinho, evite quedas ou batidas e não deixe a garrafa por muito tempo em locais abafados, como o carro, algo que favorece os micróbios.

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